O presente blogue versa sobre várias questões e pretende abordar/divulgar principalmente temas como: transportes, consumo de combustivel, eco-condução, mobilidade, segurança rodoviária, cidadania, código da estrada, regulamentos, legislação laboral, livrete individual de controlo, tacógrafos, qualificação/formação dos motoristas, certificado de aptidão de motorista, carta de qualificação motorista, novas obrigações para motoristas, revalidação da carta de condução, segurança e saúde no trabalho entre outros de forma genérica.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Portugal Porta-a-Porta/Mobilidade Rural.


Zonas de baixa densidade
Governo apresentou projeto ‘Portugal Porta-a-Porta’
O Governo está a desenvolver um projeto de alargamento da oferta de transporte público de passageiros a todo o país, que está vocacionado para zonas de baixa densidade populacional e contará com a participação dos parceiros sociais. Designado ‘Portugal Porta-a-Porta’ foi apresentado, ontem, aos parceiros do setor social e solidário numa reunião que contou com a presenças do secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Coumunicações, Sérgio Monteiro, do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, e de representantes das instituições do setor solidário (União das Misericórdias, União das Mutualidades e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), bem como o IMT (Instituto da mobilidade e dos Transportes) e a ANTROP (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros).

O objetivo do projeto é satisfazer a necessidade de quem vive em zonas de baixa densidade populacional e será efetuado consoante o pedido feito pelo cliente, com determinado tempo de antecedência, mediante reserva, e que funcionará unicamente nos dias em que houver reservas. Na prática será o alargamento do passe Social + ao resto do país. Em declarações à Transportes em Revista, o vogal do Conselho Diretivo do Instituto da Mobilidade e Transportes, Eduardo Rodrigues, referiu que o ‘Portugal Porta-a-Porta’ é um «projeto prioritário na política de mobilidade e transportes desta secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e que visa colocar os transportes e a mobilidade a favor da coesão territorial», adiantando que o seu desenho «ainda não está acabado», estando a ser desenvolvido em colaboração com o Ministério do Emprego e da Segurança Social. «Em conjunto os dois ministérios irão suscitar iniciativas para que na prática e no terreno, com grande proximidade temporal, se densifique a oferta de transportes», acrescentou. O objetivo é que «cada cidadão se sinta menos isolado e dessa forma se possa compensar a migração de outros serviços públicos por um acréscimo de oferta na mobilidade nos transportes».

O responsável, que falava à margem da 1ª Conferência sobre Transporte Expresso, organizada pela Transportes em Revista e pela Headline, salientou a importância das instituições de solidariedade social neste projeto ‘Portugal Porta-a-Porta’ porque «estão muito próximas dos cidadãos, conhecem muito bem a realidade que queremos dinamizar em termos de mobilidade e transportes».

Em termos de horizonte temporal, o Governo tem a ambição que o projeto se concretize com a maior brevidade possível, mas o vogal do Conselho Diretivo do IMT salientou que a «realidade é, por vezes, muito difícil e com grandes viscosidades» e relembrou que é necessário «internalizar todo o conhecimento», pois o território português é um «mosaico de microcosmos». «Cada um tem uma complexidade acrescida e é necessário dominar esse mosaico de microcosmos para poder ser eficaz e eficiente».

Na reunião realizada ontem ficou definida a criação de um grupo de trabalho que irá fazer um levantamento das necessidades e dos meios já existentes e que irá também definir custos e necessidades de investimento. O objetivo será estender a todo o país o passe Social +. O orçamento que vier a ser necessário será complementado pelo Orçamento de Estado, mas terá também a participação dos operadores privados de transportes.
por: Carlos Moura

In: Transportes em Revista

domingo, 9 de março de 2014

A Guarda Nacional Republicana inicia, segunda-feira até 16 de Março Operação "Tispol -- Seatbelt Operation"

09Mar2014
A Guarda Nacional Republicana inicia, segunda-feira, uma semana de fiscalização intensiva ao uso do cinto de segurança e de sistemas de retenção para crianças, operação que vai abranger mais de duas mil inspecções, divulgou hoje o Comando-geral.
A operação da Guarda Nacional Republicana (GNR), que vai decorrer até 16 de Março, vai mobilizar 5417 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos comandos territoriais, referiu um comunicado enviado às redacções.
As 2408 acções de fiscalização previstas pelo Comando-geral da GNR vão incidir em "vias onde as infracções por falta de uso dos dispositivos de retenção são mais frequentes", indicou a mesma nota informativa.
No ano de 2013, no âmbito desta operação designada "Tispol -- Seatbelt Operation", foram fiscalizados 51 106 condutores, dos quais 1767 circulavam em infracção, por falta de cinto de segurança ou por não utilização de sistemas de retenção para crianças.
"Estes dispositivos reduzem a ocorrência de ferimentos ou a sua gravidade, nos ocupantes de uma viatura automóvel interveniente em acidente de viação", sublinhou a entidade.
O Comando-geral da GNR recorda, no entanto, que as estatísticas dos acidentes de viação ocorridos em Portugal "continuam a apresentar números preocupantes sobre esta matéria, muito particularmente de crianças, jovens e de adultos que se fazem transportar nos bancos da retaguarda dos veículos ligeiros de passageiros e nos veículos pesados de mercadorias e de passageiros, sem fazerem uso de sistema de retenção".

In: Lusa/SOL

sexta-feira, 7 de março de 2014

Pernoitar nos camiões pode vir a dar pena de prisão. (França)


A Assembleia Nacional de França aprovou, em primeira instância, uma proposta de lei que promete dar muito que falar. Esta prevê punir com pena de prisão os empresários de transporte que não garantam que os seus camionistas realizem os seus descansos semanais obrigatórios de 45 horas fora dos seus veículos.

A proposta veio do deputado socialista Gilles Savary e visa evitar o dumping social e a concorrência desleal entre trabalhadores do espaço europeu.

A proposta de lei vai agora ser votada pelo Senado francês mas a data ainda não está definida. Se o Senado e a Assembleia Nacional tiverem a mesma opinião, a lei será aprovada.

A medida foi recebida com algum cepticismo pelo setor. Preocupa, por exemplo, que não existam meios nem infra-estruturas necessárias para controlar os veículos e se os camionistas dormem ou não nos camiões.

in:CARGONEWS