O presente blogue versa sobre várias questões e pretende abordar/divulgar principalmente temas como: transportes, consumo de combustivel, eco-condução, mobilidade, segurança rodoviária, cidadania, código da estrada, regulamentos, legislação laboral, livrete individual de controlo, tacógrafos, qualificação/formação dos motoristas, certificado de aptidão de motorista, carta de qualificação motorista, novas obrigações para motoristas, revalidação da carta de condução, segurança e saúde no trabalho entre outros de forma genérica.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A ETIQUETAGEM DE PNEUS SERÁ UM REQUISITO

A etiquetagem de pneus será um requisito legal em todos os países da UE a partir de 1 de novembro, 2012. A partir dessa data, todos os compradores de pneus para carros ou camiões ou autocarros devem estar cientes da informação da etiqueta, o que lhes permitirá efectuar comparações e escolher os pneus mais adequados para o seu veículo. Este mecanismo fará com que os operadores estejam mais conscientes da importância dos pneus na economia do consumo de combustível das viaturas que não só poupará dinheiro às familias e à indústria como ajudará também a reduzir emissões de CO2.


Resistência ao rolamento (eficiência nos consumos)
A eficiência do consumo de combustível é importante tanto para reduzir as emissões de CO2 como o custo de conduzir. As categorias são A (verde) a G (vermelha). A categoria D não é utilizada aqui. A diferença entre cada categoria significa redução ou aumento do consumo de combustível na ordem dos 0.10 a 0.15 litros por 100 Km, para um automóvel com gasto médio de 6.6 litros por 100 Km.


Aderência em piso molhado (Performance na travagem)
A aderência em piso molhado é uma característica essencial de segurança dos pneus e está relacionada com a capacidade de o veículo parar rapidamente em estradas molhadas. Pode ser medida pela distância de travagem nestas condições. Existem categorias de A a G. D e G não são utilizadas aqui. A diferença entre cada categoria representa a distância de um e dois comprimentos de automóvel (entre 3 e 6 metros), quando a travar a partir de 80 km/h. A diferença entre as categorias A e F é de mais de 18 metros na distância de travagem.

Ruído (Ruído Exterior)
Este item é referente ao ruído exterior produzido pelo pneu e é medido em decibéis.
Quantas mais barras negras visíveis na etiqueta, mais ruidoso será o pneu.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Perigos e riscos a que os motoristas estão expostos.

90% dos Motoristas de trans. públicos não chegavam aos 60 anos com saúde.
Entre os principais perigos e riscos físicos, contam-se os seguintes: a exposição a vibrações e a longa permanência na posição de sentado (concepção do assento, da cabina e de outros equipamentos); a movimentação manual de cargas; a exposição ao ruído – nas operações de carga e descarga, e durante a condução (motores, pneus, ventilador, etc.); inalação de gases e vapores, e manipulação de substâncias perigosas (gases de escape, produtos químicos transportados, combustível, exposição ao pó da estrada nas operações e nas pausas para descanso e para lavagem e preparação do veículo); condições climáticas (calor, frio, seca, chuva, etc.); pouca margem para a adopção de condições de trabalho ergonómicas e estilos de vida saudáveis.
A fadiga é, o problema de saúde mais reportado nos transportes. O sector dos transportes rodoviários é altamente competitivo. O trabalho é cada vez mais intenso, e os motoristas sofrem pressões cada vez maiores, nomeadamente por parte dos clientes, que querem que os serviços sejam mais rápidos e mais baratos, a que se somam problemas como os da gestão baseada na satisfação imediata, bem como os dos horários irregulares e dos longos períodos de trabalho de muitos destes trabalhadores.
A violência e o assédio estão a aumentar no sector dos transportes, mas, na maior parte dos casos, não são comunicados. É frequente os trabalhadores do sector dos transportes terem de agir como intermediários involuntários em matéria de mudanças organizativas que afectam o serviço prestado aos clientes. Faltam, também, procedimentos de comunicação, medidas de prevenção e hábitos de acompanhamento.
As mudanças no perfil das funções incluem a utilização cada vez mais intensa das novas tecnologias – ferramentas de planeamento e monitorização à distância, computadores de bordo para comunicação e registo. A necessidade de conhecimento dos códigos da estrada existentes, regulamentos e de línguas. Por outro lado, o trabalho é mais monótono e as oportunidades de aprendizagem mais escassas comparativamente ao que acontece com a população activa em geral.

Alguns problemas e questões em destaque:
  1. Violência e assédio. 
  2. Trabalho solitário. 
  3. Trabalho por turnos. 
  4. Tarefas simultâneas dificilmente compatíveis (atender clientes e conduzir), que dão origem a tensão arterial elevada e a doenças cardiovasculares. 
  5. Falta de formação e de sistemas de comunicação 
  6. Problemas relacionados com o horário de trabalho e o trabalho por turnos.
  7. Concepção do local de trabalho. 
  8. Necessidade de utilizar meios de comunicação durante a condução.
  9. Gestão just-in-time, que provoca muita pressão no trabalho. 
  10. Pressões exercidas pelos clientes.
  11. Acessibilidade das instalações e dos serviços (higiene, alimentação, assistência médica) 
  12. Doenças infecciosas 
  13. Longa permanência na posição de sentado e exposição a vibrações 
  14. Riscos de acidente incluindo os de incêndio e explosão, condições climatéricas.
  15. Questões organizativas relacionadas com o trabalho – a pressão no trabalho provocada por alterações de última hora nas tarefas e a utilização de sistemas de contacto (os motoristas recebem instruções enquanto conduzem).

A convergência e a combinação específica de riscos e factores envolventes – nomeadamente os riscos ergonómicos, os factores de tensão ao nível da organização do trabalho, o ruído, as substâncias perigosas, as vibrações, os horários de trabalho irregulares, o afastamento de casa e a inexistência de um local de trabalho fixo, a falta de instalações, a complexidade da situação laboral, a necessidade constante de adaptação e as inúmeras alterações estruturais do sector – constituem um enorme desafio em termos de controlo e prevenção.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Camiões fiscalizados por mais de 3.500 militares da GNR durante uma semana.

Mais de 3.500 militares da GNR vão fiscalizar a partir de hoje e durante uma semana os veículos pesados de mercadorias no âmbito de uma operação europeia, anunciou hoje aquela força de segurança.
Segundo a GNR, a operação de intensificação de fiscalização rodoviária de veículos pesados de mercadorias vai decorrer em todo o país entre segunda-feira e domingo.
Para esta operação, denominada 'Truck', vão estar empenhados mais de 3.500 militares, que vão realizar cerca de 1.300 acções de vigilância e fiscalização orientadas para as estradas mais críticas e onde normalmente se verifica um maior tráfego de veículos de mercadorias, adianta a GNR.
A operação surge no âmbito do plano definido pelo Euro Contrôle Route (ECR), grupo de serviços de controlo das estradas europeias cujo objectivo é melhorar a segurança rodoviária através do cumprimento das normas de transporte por estrada.
O ECR é composto por 14 países membros, havendo quatro estados observadores, entre os quais se encontra Portugal, representado através do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestre.

Lusa/SOL


Camiões fiscalizados por mais de 3.500 militares da GNR - Sociedade - Sol:

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domingo, 20 de maio de 2012

FORMAÇÃO E MISSÃO DO MOTORISTA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS



Transportar passageiros obriga a uma condução profissional, ou seja, conduzir dentro do respeito pelas normas e pela segurança…, e a garantir o conforto dos passageiros que podem manifestar o seu descontentamento durante o transporte.
Durante o serviço, zelar pelo normal funcionamento do veículo e monitorizar os indicadores do painel de instrumentos. Deve igualmente adoptar a uma atitude positiva em caso de incidente ou de acidente, em particular nas relações com os automobilistas e as forças da ordem.
A limpeza do veículo é um ponto crítico da relação de serviço. Um veículo sujo ou degradado dá uma má imagem da empresa e não estimula os passageiros a respeitar o veículo e até o motorista.


O motorista mantém frequentemente uma relação privilegiada com a clientela, por ser o interlocutor mais conhecido e o representante da sua empresa. É, por consequência, vector da imagem de marca da empresa.
Como representante exclusivo da empresa durante a realização do serviço, acontece-lhe gerir os locais, acolher os passageiros, fazer respeitar as regras do civismo…
Paralelamente, deve também fornecer informações aos passageiros.
Ao contrário do motorista de transporte rodoviário de mercadorias, o motorista de transporte rodoviário de passageiros está só perante um grupo de clientes, o que o coloca numa situação de representante perante um público, ao mesmo tempo que fornece o serviço. Esta situação torna-se central na gestão de descontentamentos e no evitar de manifestações de agressividade por parte de um grupo de passageiros, por exemplo.
De um ponto de vista técnico, o motorista deve conhecer, tendo em conta as características do veículo, as condições meteorológicas, verificar tanto no exterior como no interior, o estado do veículo, o bom funcionamento dos acessórios e das luzes de sinalização.
E ainda realizar ensaios de travagem, controlar os níveis e a presença de dispositivos de segurança.
Os motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias realizam o essencial da respectiva actividade fora da empresa. Contudo, no interior desta, estão em contacto com:
A manutenção durante os controlos técnicos, antes da partida; eventualmente em estrada no caso de problemas técnicos ou avarias. A regulação no transporte na gestão do tráfego, acabar uma volta, voltar à garagem… O serviço de exploração na organização das viagens, mas também em caso de incidente, perturbação ou atraso ... A gestão, o planeamento em certas empresas de transporte, são os supervisores que realizam o planeamento, avaliam os motoristas, asseguram as diferentes linhas.
A qualidade da comunicação entre estes diferentes interlocutores e os motoristas faz parte da qualidade de serviço, na medida em que permite arbitrar mais rapidamente em situações delicadas, transmitir uma imagem de profissionalismo, tornar o motorista mais interventivo no seu papel de interlocutor dos clientes.

terça-feira, 8 de maio de 2012

FORMAÇÃO E RECICLAGEM DA LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA.

Todos os condutores ou motoristas aquando do seu exame de código passaram a ser conhecedores das regras e sinais de transito.
No seu caso foi a quanto tempo?
Pois é... o tempo vai passando, as alterações vão surgindo e os conhecimentos nesta matéria vão ficando desactualizados.
De um modo geral os condutores portugueses consideram-se cumpridores e bons conhecedores da legislação rodoviária e se lhes propusessem uma reciclagem ou actualização do código da estrada seria possível ouvir:
"Mas para que? Não faz sentido, eu conheço bem o código da estrada. Sou condutor à muitos anos."
 A partir do momento que nos sentimos encartados deixamos de ter necessidade de reciclar qualquer conhecimento sobre o tema, por outro lado a idade e o factor experiência confere-nos a crença de que todos temos bons conhecimentos do código da estrada. No entanto em formação é comum perceber-mos que a percepção que temos está desfasada do que efectivamente sabemos.

sábado, 5 de maio de 2012

AGIR PARA PREVENIR



Enquanto trabalhadores, somos, também nós, responsáveis por executar o nosso trabalho respeitando todas as normas instituídas para protecção e por tudo fazer para evitar expor outros ao risco.

Valorizar a nossa segurança e a nossa saúde, bem como a de terceiros, é valorizar o direito à vida, é valorizar o direito de voltar para casa no final de cada dia de trabalho.
Valorizar a segurança e a saúde nos locais de trabalho é assumir, com convicção, que os nossos actos, comportamentos e atitudes podem fazer a diferença e evitar que haja mais um acidente de trabalho, que se agrave mais uma doença, que se pressione ou assedie um trabalhador.

Mas assumi-lo convictamente, só por si, não chega.

É preciso agir, é preciso que todos e cada um nós, todos os dias, faça a sua parte e fazê-lo é:
- Dar o exemplo na adopção de comportamentos e atitudes seguras;
- Sensibilizar os colegas para o cumprimento das normas e procedimentos de segurança;
- Informar a entidade empregadora sobre quaisquer defeitos, avarias ou não conformidades por nós detectadas;
- Reclamar prontidão na aplicação de medidas de protecção e prevenção adequadas, rejeitando veementemente o eterno argumento de “não há verbas” ou “não está orçamentado”;
- Eleger, no maior número de locais possível, representantes para a segurança e saúde no trabalho.
STAL.pt - Agir para prevenir:

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