O presente blogue versa sobre várias questões e pretende abordar/divulgar principalmente temas como: transportes, consumo de combustivel, eco-condução, mobilidade, segurança rodoviária, cidadania, código da estrada, regulamentos, legislação laboral, livrete individual de controlo, tacógrafos, qualificação/formação dos motoristas, certificado de aptidão de motorista, carta de qualificação motorista, novas obrigações para motoristas, revalidação da carta de condução, segurança e saúde no trabalho entre outros de forma genérica.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Avaliação médica e psicológica dos condutores do "Grupo 2"


27 de Janeiro de 2012

O Conselho Diretivo do IMTT deliberou conceder um prazo suplementar até 30 de Junho de 2012 para a avaliação médica e psicológica exigida aos titulares de carta de condução da categoria B obtida antes de 20 de Julho de 1998, sem o averbamento do “Grupo2".

Deliberação:
"Considerando que, de acordo com o estabelecido no n.º 4 do artigo 5.º do Decreto–Lei n.º 313/2009, de 27 de Outubro, os titulares de carta de condução válida para veículos da categoria B, sem o averbamento da menção “Grupo 2”, obtida antes de 20 de Julho de 1998, que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes e escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer, devem, até 25 de Janeiro de 2012, submeter-se à avaliação médica e psicológica exigida pelo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado pelo mesmo diploma legal;
Considerando que se constata que, neste momento, existe um elevado número de motoristas que, por razões várias, ainda não deram cumprimento ao referido dever legal;
Considerando que a interrupção da atividade de condução por estes motoristas, em sequência do referido no considerando anterior, implicaria a ocorrência de prejuízos sérios, nomeadamente nas áreas em exercem a atividade de condução, o que se torna necessário acautelar;
O Conselho Diretivo do IMTT,I.P. delibera o seguinte:
Aos motoristas referidos no n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 313/2009, de 27 de Outubro, é concedido o prazo suplementar, até 30 de Junho de 2012, para darem cumprimento ao dever estabelecido na mesma disposição legal."

in:  www.imtt.pt

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ALCOLOCK

Se Conduzir transportes de doentes ou crianças não Beba, porque o carro não vai andar!

No passado dia 15 de Janeiro, durante a Conferência do Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, em Lisboa, Paulo Marques falou do “alcolock”, um dispositivo que bloqueia o veículo quando o condutor está alcoolizado.

Trata-se de uma medida já utilizada em alguns países europeus que se destina a substituir as penas aplicadas aos condutores condenados pela condução sob efeito de álcool.

“O presidente da ANSR acrescentou que este sistema funciona como opção em alguns países europeus e, na Finlândia, é obrigatória a utilização do dispositivo para os condutores de transporte de doentes e de crianças”

In TVI 24 – 16-01-2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Responsabilidade das Empresas de Transporte




No Capítulo III do Regulamento 561/2006 de 15 de Março está definido a responsabilidade das empresas de transporte.
“ Artigo 10.º do Regulamento 561/2006 de 15 de Março.
1. (…)
2. As empresas de transporte devem organizar o trabalho dos condutores de modo a que estes possam cumprir o disposto no regulamento (CEE) n.º 3821/85 e no capitulo II do presente regulamento. (…)
As empresas transportadoras devem dar instruções adequadas aos condutores e efectuar controlos regulares, para assegurar o cumprimento quer do regulamento (CEE) n.º 3821/85, quer do capitulo II do presente regulamento.
3. As empresas de transporte são responsáveis por qualquer infracção cometida pelos condutores da empresa (…).
4. As empresas de transporte (…) garantirão que os calendários aprovados contratualmente em matéria de tempo de transporte obedecem ao presente regulamento.”

Para dar cumprimento ás exigências do artigo 10º do Regulamento 561/2006, existe Centros de Formação que apresentam um conjunto de serviços para auxiliar os seus clientes na obtenção de todas as condições legais para possíveis fiscalizações das autoridades competentes.
Estes centros dispõem de equipamentos de leitura de discos e dados digitais, sistemas de GPS com cálculo de tempos para viaturas pesadas e ligeiras e uma equipa multidisciplinar para criar as instruções e controlos regulares aos condutores.


Análise dos Dados Tacográficos dos Discos e Cartão do Condutor
Na elaboração das respostas escritas às notificações das autoridades competentes, é necessário verificar se os elementos apresentados como prova, pelas autoridades, coincidem com os registados pelo tacógrafo. Na maioria das situações existe uma diferença. Esta diferença é motivo para o pedido de arquivamento do processo sem existir necessidade de pagamento da coima. A prevenção é a melhor forma de evitar as coimas e as fiscalizações.
Organize os dados tacográficos segundo as exigências do regulamento 561/2006 e reduza os seus custos. Para existir a desresponsabilização da empresa é necessário que o motorista tenha formação actualizada, organização do serviço e controlo dos dados tacográficos.
Será que a sua empresa têm infracções nos dados tacográficos?
Descubra e resolva os problemas antes das autoridades fiscalizarem.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

COMO PREVENIR E EVITAR ACIDENTES UTILIZANDO BOAS TÉCNICAS DE CONDUÇÃO?

Quais os principais factores dos acidentes?
Factores externos ao condutor:  PISO, CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS, VEÍCULOS.
Factores intrínsecos ao condutor: ÁLCOOL, VELOCIDADE EXCESSIVA, MANOBRAS PERIGOSAS, FALTA DE CIVISMO, USO DO TELEMÓVEL, ENTRE OUTROS.

A condução automóvel não se sustenta apenas em factores do domínio e habilidade técnica, baseia-se também, e em  muito, em questões de carácter comportamental. A atitude de quem conduz tem de ser consciente e de abrangência genérica e periférica, sabendo avaliar todos os elementos que envolvem cada momento do ato de condução e saber reconhecer quais as suas responsabilidades enquanto condutorA função da condução é complexa e requer constantes adaptações, por parte do condutor, ao meio rodoviário envolvente. Há que fomentar atitudes e comportamentos que visem salvaguardar e privilegiar a segurança rodoviária assentando numa filosofia de Condutor Proactivo. O ambiente rodoviário requer segurança global de todos os utentes da via pública, por este motivo, quando necessário deve-se abdicar dos direitos que o código da estrada e legislação complementar nos confere, em prol da segurança rodoviária. Mesmo tendo prioridade nos cruzamentos os condutores se necessário, devem saber ceder passagem para evitar o acidente.

CONDUZIR POR ANTECIPAÇÃO: A condução por antecipação permite melhorar as condições de segurança na circulação rodoviária, observando os indicadores de transito, fazendo uma leitura correta e sistemática dos mesmos, tendo em conta o seguinte comportamento:
PREVER/ANTECIPAR:
- Veiculo vai parar, abrandar, mudar de direcção...
- Peão vai distraído, atravessar, correr ...
- Sinal luminoso vai mudar de cor ...
- Via vai terminar, encurtar, em obras ...
DECIDIR:
- Qual a melhor opção a tomar.
- Arranjar uma opção de fuga.
ACTUAR:
- executar a opção tomada, visando o controlo total do veiculo.

CONTRIBUTOS PARA REDUÇÃO DA SINISTRALIDADE RODOVIÁRIA:
- Educação e Formação Continua dos Condutores.
- Ambiente Rodoviário Seguro.
- Aplicação do Quadro Legal.

Tenha sempre presente que o Condutor Profissional é um dos responsáveis da segurança rodoviaria, pratica uma condução de forma a evitar o acidente, mesmo perante ações incorretas dos outros condutores e condições adversas.



domingo, 1 de janeiro de 2012

Tecnologias de Informação e Comunicação nos Transportes de Passageiros.


TRANSPORTE DE PASSAGEIROS:
CONHECER AS ACTUAIS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS PARA UTILIZAÇÃO NO SISTEMA DE TRANSPORTES E  TER NOÇÃO DAS TENDÊNCIAS FUTURAS.
As tecnologias de informação e comunicação têm hoje um papel da maior importância na gestão do transporte de passageiros. As diferentes aplicações das tecnologias de comunicações móveis e de localização de veículos permitem o contacto permanente do operador com os motoristas e a troca de informações em tempo real. Para tal, os veículos estão equipados com diferentes tecnologias que permitem optimizar o serviço em termos de qualidade, tempo, segurança e consumo de combustível.
A disponibilidade destes sistemas no mercado é a consequência natural do desenvolvimento das tecnologias de comunicações móveis, permitindo aos operadores de transportes beneficiar das suas vantagens. No entanto, o impacto que podem ter na segurança impõe a necessidade de uma consciencialização dos riscos inerentes à sua utilização durante a condução. O condutor mais competente e mais experiente é, acima de tudo, humano, pelo que tem recursos limitados; não há super heróis nem ninguém que possa realizar com sucesso várias tarefas simultâneamente, sobretudo se alguma delas tiver a complexidade e a dinâmica da condução de um veículo.
Finalmente, há que ter em conta que o desenvolvimento tecnológico é imparável e estar preparado para acompanhar as mudanças que ocorrerão ao longo da vida activa de um motorista. Assim, é preciso conhecer o presente e perceber as funções dos diferentes equipamentos para se compreender e aceitar o que surgir no futuro, tendo sempre presente que a implementação destas tecnologias visa sempre a optimização da segurança e da eficiência do transporte.